Psicologia Humanista, Existencial e Fenomenológica




A Psicologia possui várias abordagens e metodologias, dentre eles está a Psicologia Humanista, Existencial e Fenomenológica.



No final de 1950, os estudos que deram origem a Psicologia Humanista têm como os questionamentos de Abraham Maslow, Carl Rogers e outros psicólogos que não concordavam com as teorias behavioristas, pois para eles a abordagem psicológica deveria ser mais humana, considerando o indivíduo como um todo.
Para Maslow, as pessoas são capazes de se auto realizar e Rogers acreditava que novas experiências vividas contribuem para que conceitos e padrões construídos sejam substituídos ou reforçados. Foi graças a Carl Rogers que a abordagem passou a ser centrada na pessoa.
Diferente de outras abordagens, a psicologia humanista é uma terapia individualizada, permitindo que o cliente tenha uma visão mais realista e completa sobre si mesmo.
Os profissionais que atuam nessa área têm como foco o indivíduo em si, o guiando a alcançar seus objetivos e metas através do seu autoconhecimento e realização pessoal.

Ao falarmos sobre a Psicologia Existencial, não podemos deixar de citar o pai do existencialismo Sören Kirkegaard (1813-1855), declarou ‘’Eu existo, logo penso ’’, em contras com a fala de Descartes ‘’Penso, logo existo’’. Assim influenciando um grupo de filósofos e psicólogos europeus, reestruturando a Psicologia através de uma nova abordagem de tratamento.


A psicologia Existencial nasceu na Europa antes da Segunda Guerra Mundial, e um pouco mais tarde chegou aos Estados Unidos, onde se criou vínculos com a psicologia humanista, que aos poucos foi sendo introduzido nas salas das universidades. Viktor Frankl (1905-1997) por meios de palestras e suas escritas, trazia consigo o existencialismo para o mundo.
Foi em 1959, que ao participarem da American Psychological Association que levaram o conceito da psicologia existencial e sua metodologia, chegando as vanguardas e a prática psicológica.
A abordagem existencialista se interessa pela verdade do ser humano, seu objetivo é analisar a estrutura do que é feito durante a vida, provocando o autoconhecimento e autonomia para assumir e desenvolver a sua própria liberdade, buscando formular perguntas e não respostas.
 ‘’Para viver, você sempre tem que fazer alguma coisa (mesmo que seja apenas respirar). ’’
Citação de Ortega e Gasset
Fenomenologia vem do grego, que significa ‘’aquilo que se apresenta’’ ou ‘’aquilo que se mostra’’.
Edmund Husserl foi um matemático e filosofo alemão, que desenvolveu o método fenomenológico, essa abordagem surgiu em meados do século XIX, sendo considerada a 3° força da psicologia.
Ao falarmos da Psicologia Fenomenológica temos como base a filosofia tradicional e o sentido do ser, sua preocupação central se dá a realidade, e a vivencia do indivíduo. Ela tenta complementar, somar e não substituir outras abordagens.
Se juntarmos o existencialismo junto ao fenomenológico temos então uma abordagem onde o homem é responsável por aquilo que é, sendo considerado unicamente dono do seu destino.
Com base nesse pensamento, temos total responsabilidade por nossa ações, e os resultados que são gerados a partir da mesma.
Essa abordagem da Psicologia, nos leva a desenvolver a autoanalise e o autoconhecimento, que são de extrema importância para a nossa auto realização e crescimento pessoal, nos dando a oportunidade de sermos nós mesmos.
E por último, mas não menos importante a Abordagem Centrada na Pessoa (ACP).
Carl Rogers foi um psicólogo que trouxe a partir de seus estudos e métodos científicos uma nova forma de pensar dentro da Psicologia, desenvolvendo assim, a abordagem centrada na pessoa que se insere na corrente humanista.


Rogers acreditava que o indivíduo possui dentro de si o potencial natural para o crescimento, defendendo assim o desenvolvimento social através de suas experiências.
A Abordagem Centrada na Pessoa se diferencia sob diversos aspectos das demais, sobretudo por não haver uma técnica. É a partir dessa diferença que a ACP se baseia em facilitar as condições ideais ao indivíduo, para que ele busque em si mesmo as suas próprias respostas.
Essa abordagem entende que a melhor maneira de ajudar o indivíduo, é criando condições ideais para que essa mudança aconteça, levando assim a novas perspectivas e possibilidades.



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